É tema recorrente por aqui: a radicalização do Partido Democrata americano, em sua guinada rumo ao esquerdismo tosco. A chegada de Trump ao poder acabou com os últimos resquícios de sanidade ou integridade por parte de seus adversários. A cada semana temos mais e mais exemplos de falas absurdas, de promessas ridículas, de bandeiras totalmente alheias aos anseios do povo americano. É como se cada pré-candidato achasse que a América toda é aquela bolha em Hollywood!
Bernie Sanders, o socialista jurássico, promete alguma coisa nova “grátis” por dia. A última foi a defesa do cancelamento de $ 1,6 trilhão de dívidas estudantis. Isso mesmo: o cancelamento! Não seria maravilhoso se todos os alunos endividados pudessem simplesmente, num estalar de dedos, fazer essa montanha de dívidas desaparecer?
O custo da educação, ao lado do custo da saúde, é o que mais vem subindo sistematicamente no país há décadas. Não por acaso são os dois setores em que há mais interferência estatal. Sanders não entende lógica causal, e quer dobrar a aposta: mais estado é a solução! Tudo grátis para todos! Universalização da universidade e do sistema de saúde, eis a resposta!
E na prática isso significa que o trabalhador de colarinho azul do cinturão da ferrugem tem que bancar o mestrado da herdeira do banqueiro que resolveu pesquisar os transsexuais africanos! Sanders, como todo socialista, fala muito em nome do povo, mas só age em nome da elite endinheirada.
A mesma casta de bilionários que “pede” para pagar mais impostos, como se fosse num ato altruísta, mascarando o fato de que podem voluntariamente entregar mais ao estado, se realmente desejarem. É essa turma, além dos jovens iludidos e vítimas de doutrinação ideológica nas universidades, que apoia Sanders e os mais radicais democratas.
O pré-candidato só não explica porque parar nas dívidas estudantis. Se é tão fantástico e simples assim, por que não abolir também as hipotecas de todos os americanos? Já pensou quanto dinheiro tirado dos “bancos” e devolvido ao “povo”?! Sanders é o segundo colocado nas pesquisas, atrás de Joe Biden. Um sujeito que promete coisas que nem os mais demagogos latino-americanos teriam coragem de prometer!
Por falar no velho Joe… Ele vem sendo alvo de “fogo amigo” dos companheiros de partido e da mídia que, finalmente, “descobriram” que ele tem um viés racista, informação que permanecia oculta durante os dois mandatos como vice-presidente de… Obama! Biden não tem na verdade um valor muito caro. Talvez cansado de ser acusado injustamente de algo que ele não parece ser, resolveu mentir escancaradamente mesmo.
Ele disse que uma medida sua acabou com os presídios privados no país, tentando assumir o crédito por uma suposta conquista do governo Obama. Mas sua afirmação não passou pelo crivo nem mesmo da CNN. Na checagem de fatos, a emissora ultraesquerdista e alinhada aos democratas radicais teve de reconhecer que a realidade foi, bem, um tanto diferente. Biden não esteve envolvido com a “medida” que teria acabado com prisões privadas, e tampouco era um projeto de lei, mas apenas um memorando de intenções.
Por fim, Elizabeth Warren, a Pocahontas que tem menos herança indígena no corpo do que um Jeep Cherokee, decidiu passar seu aniversário num evento da Planned Parenthood, a fábrica de abortos. Ela não pareceu notar a ironia da coisa: celebrar seu nascimento num local que tem como missão impedir nascimentos, em especial de bebês negros. É a elite branca falando em sua câmara de eco, enquanto ignora a maioria da população que tem outros valores, outros interesses.
E assim tem sido toda semana: uma corrida ao fundo do poço do radicalismo, com cada um dos mais de vinte pré-candidatos democratas disputando para ver quem seduz mais aquela herdeira entediada que tem sonhos eróticos com Fidel Castro até hoje. Socialismo, aborto como algo lindo e nobre, muitas mentiras, promessas populistas, política de identidades. E essa turma acha que é isso que vai derrotar Trump em 2020?
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