Apenas no Royal Tulip o grupo conseguiu levar R$ 476 mil dos caixas eletrônicos. O dinheiro subtraído era investido, principalmente, em tráfico de drogas
Os envolvidos nas maiores explosões de caixas eletrônicos no Distrito Federal podem ter lucrado mais de R$ 1 milhão. Essa é a estimativa da Polícia Civil, que prendeu cinco dos acusados de participar dos ataques no Palácio do Buriti, no hotel Royal Tulip e no shopping Pier 21. Segundo investigadores da Coordenação de Repressão aos Crimes Patrimoniais (Coorpatri), apenas no Royal Tulip o grupo conseguiu levar R$ 476 mil dos caixas eletrônicos.
De acordo com a investigação, o dinheiro subtraído era investido, principalmente, em tráfico de drogas. Duas empresas de um dos suspeitos, que promovia eventos de funk no DF e no Entorno, serviam para maquiar o montante. Segundo a Polícia Civil, as firmas eram usadas para lavar dinheiro. Uma delas tem sede de fachada no Gama e a outra, em Cristalina (GO).
O dono das empresas é Thiago Alves Simões, 28, um dos foragidos, e apontado pela investigação como o líder do esquema criminoso. De acordo com a Polícia Civil, ele morava em Valparaíso (GO), porém, desapareceu ao descobrir o avanço das investigações.
Armamento pesado
Para cometer os crimes, o grupo usava armamentos pesados, como fuzis e pistolas com rajadas metralhadoras. Apesar das prisões dos cinco homens, os policiais ainda não conseguiram apreender as armas, nem o dinheiro levado.
Além dos dois foragidos identificados, agentes, agora, estão à procura de outros dois suspeitos de participar do crime, porém ainda não conseguiram grandes informações sobre eles. Ao todo, nove pessoas participavam do esquema.
O grupo começou o esquema em 2006 e agiu, ao menos, sete vezes – duas no Entorno e cinco no DF.
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