O bonde da História passa e a Câmara dos Deputados continua seu périplo rumo ao nanismo no grau de importância de representatividade do Povo Brasileiro. Talvez seja carma. Talvez seja só falta de pertinência temática e cegueira deliberadas.
O Poder Legislativo sai apequenado desse processo de chantagem contra a Presidência da República e Rodrigo Maia, terceiro na Linha Sucessória, desce a ladeira da credibilidade em absoluto descompasso com o Brasil.
O que a classe política ainda não entendeu é que o maior fiador — e provavelmente o único — do presidente Jair Messias Bolsonaro é o Povo Brasileiro que, em sua maioria e sob a vigência do Estado Democrático de Direito, concedeu-lhe a missão de ocupar a cadeira de espaldar alto no Palácio do Planalto.
Lembremo-nos sempre: nas Eleições 2018, Rodrigo Maia obteve 74.232 votos, menos de 1% dos votantes no Rio de Janeiro. Jair Bolsonaro, por sua vez, chegou onde chegou ao conquistar 57.797.847 de votos, 55,13% do eleitorado válido naquele pleito.
É óbvio que soa ignorância comparar uma eleição proporcional de deputado federal com os números de um candidato majoritário. Mas, não é. Na verdade, estamos falando daquilo que cada um teve a coragem e a ousadia, o peito e a raça, de sonhar, buscar, construir e alcançar, a despeito inclusive daqueles que o queriam morto.
É verbal, compreendem?! São os verbos da vida de cada um.
Sabe o supramencionado bonde da História? Pois é… estar nele é uma escolha. A Câmara dos Deputados segue noutro rumo. Estão aderindo ao verbo chantagear. Não aprenderam nada com o caos da última década e com a “limpa” das Eleições 2018.
O Brasil não os perdoará por essa TRAIÇÃO.
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