Convocada pelas redes sociais, a manifestação foi organizada pelo MBL Fortaleza neste domingo.
Centenas de manifestantes se reuniram neste domingo, 17, na Praça Portugal, em Fortaleza, pedindo a manutenção da Operação Lava Jato e a investigação de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Na última quinta-feira, dia 14, ministros do STF decidiram enviar parte das investigações da Lava Jato para a Justiça Eleitoral. A decisão levantou temores sobre o fim da Operação. A movimentação em Fortaleza segue o fluxo de atos que aconteceram em cidades de 22 estados brasileiros, além do Distrito Federal.
Convocada pelas redes sociais, a manifestação começou por volta das 16 horas, organizada pelo Movimento Brasil Livre (MBL) Fortaleza, tendo a participação de alguns parlamentares. Capitão Wagner, deputado federal pelo Pros, discursou afirmando que “a população deve ficar ao lado dos políticos do bem”. “Todo e qualquer pedido de investigação vai ter minha assinatura. Essa CPI que investiga o Judiciário tem que sair do papel”, afirmou sobre sua atuação na Câmara dos Deputados.
O senador Eduardo Girão (Pode), também presente, pediu a mobilização contínua: “até que essa CPI da ‘Lava Toga’ seja instaurada”, disse. “Vamos continuar agindo e orando pelo Brasil”, encerrou.
Magnólia Almeida, aposentada, afirma que sempre vai às manifestações no local e argumenta que o fim da Operação Lava Jato “é uma estratégia para salvar quem deve ficar na cadeia por muito mais tempo”. “Acho um absurdo o que o STF está fazendo com o Brasil”. De acordo com a organização, 500 pessoas estiveram no local.
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