O RESPEITO ÀS DIFERENÇAS FAZ PARTE DO CONVÍVIO SOCIAL

Ninguém é igual ao outro. Todo ser humano já nasce com características próprias que o distingue dos demais.  Ao longo da nossa  existência,  com ajuda dos pais e educadores e com nossas experiências, vamos moldando nosso jeito de ser,  temperamento e modo de agir.

No caso do presidente Bolsonaro, se tivesse que defini-lo com apenas duas palavras, diria simplesmente, com o devido respeito pela sua alta posição política, que ele é uma pedra bruta. A impressão que tenho é que ele ainda não conseguiu lapidá-la até hoje, quer por esforço próprio, quer pelos ensinamentos que recebeu de seus antecedentes e das instituições onde atuou como militar e político ou até mesmo nesses dois anos e quatro meses em que ocupa o elevado cargo de Presidente da República. Com efeito, pelo que se observa no  dia a dia, o presidente  não  está nem aí para aqueles  que esperam dele um comportamento compatível com a liturgia do cargo. Fala o que  acha que é preciso falar, com toda franqueza e no linguajar que lhe é próprio.

Ora, se no decorrer desses anos todos  não lhe foi possível transformar a pedra bruta em uma preciosa  pedra angular – capaz de servir de firme alicerce na construção do templo do Apóstolo Pedro – dificilmente cumprirá tal missão nos dias que lhe restam de vida. Assim, em face dessa constatação e da necessidade de se observar  o respeito às diferenças individuais, como princípio indispensável à boa convivência social,   temos que aceitar Bolsonaro como ele sempre foi, é e será. Até porque sua investidura no cargo que ora ocupa se deu pela vontade da maioria dos brasileiros, em eleições realizadas sob  a égide do regime democrático, que esperamos seja preservado e cada vez mais fortalecido, inclusive para  assegurar  a possibilidade da salutar alternância do poder pelo livre exercício da cidadania. Portanto,   parem  de criticar os rompantes do  presidente.  Ele não vai mudar mesmo. Por outro lado, seria interessante  que ele também parasse de criticar seus opositores. Afinal, o que mais precisamos  neste momento  não é de confronto, mas sim de unir esforços para combater os grandes problemas que o país enfrenta.   Nosso foco é o Brasil. Brasília, 11 de maio de 2021. José Leite Coutinho.

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