Lula não tem pressa

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: EFE/Andre Borges)

Em meio às festividades promovidas pelo russo Vladimir Putin, que reuniu ditadores na Rússia, Luiz Inácio Lula da Silva, um dos convidados, declarou que “não tem pressa” para esclarecer o bilionário escândalo dos descontos indevidos nos benefícios de aposentados do INSS. Para o petista, aliás, parece não haver mais nada a investigar – ao menos nada que possa envolver seu governo.

Segundo Lula, a Controladoria-Geral da União (CGU) e a Polícia Federal “foram a fundo para chegar ao coração da quadrilha” durante a investigação do esquema, sem fazer “show de pirotecnia”, e “conseguiram desmontar uma quadrilha que estava montada desde 2019 nesse país”. Na narrativa petista, se houve algum governo que facilitou a fraude no INSS, foi apenas o de Jair Bolsonaro – Lula e o PT não teriam qualquer responsabilidade. Dizendo-se “revoltado” com o “assalto” aos aposentados, Lula afirma que irá fundo para “saber quem é quem nesse jogo e se tinha alguém do governo passado envolvido nisso. Não tenho pressa”, ressaltou.

A tentativa de Lula de terceirizar a culpa das fraudes no INSS, alegando não ter pressa em apurar o caso, apenas reforça a urgência de uma apuração séria, profunda e imparcial

Culpar Bolsonaro por todos os males do país, como Lula faz desde que reassumiu o poder, já não convence, especialmente no caso das fraudes no INSS. Lula tenta transferir a responsabilidade ao governo anterior, mas omite que os repasses às associações suspeitas de fraude cresceram exponencialmente nos dois primeiros anos de sua gestão: em 2022, final do governo Bolsonaro, o valor repassado era de R$ 706 milhões, subindo para R$ 1,2 bilhão em 2023 e R$ 2,8 bilhões em 2024. Também omite que, desde 2023, havia indícios de fraude já conhecidos, mas nenhuma medida foi tomada para impedir que o “assalto”, como o próprio Lula definiu, continuasse.

Convenientemente, Lula também deixou de mencionar que o governo anterior tentou criar mecanismos de controle sobre os descontos em folha do INSS, como a exigência de revisão bienal dos descontos em folha de pagamento dos aposentados e a obrigatoriedade de comprovação dos descontos. Esses dispositivos foram revogados por um projeto de lei da esquerda – assinado pelo atual ministro da Previdência, Wolney Queiroz –, aprovado em 2022 no Congresso com apoio de centrais sindicais.

Faltou ao presidente, igualmente, mencionar que algumas das entidades citadas pela Polícia Federal por possível envolvimento nas fraudes têm estreita ligação com o petismo. Uma delas é a Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares (Contag), comandada por Aristides Veras Santos, irmão do deputado federal Carlos Veras (PT-PE). Suas lideranças frequentemente participam de reuniões com o governo – foram oito encontros em 2023, cinco em 2024 e dois em 2025. De acordo com a CGU, a Contag arrecadou R$ 2 bilhões entre 2019 e 2024 por meio de descontos em aposentadorias.

Outra entidade mencionada na Polícia Federal sobre as fraudes no INSS é o Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos (Sindnapi), que tem como vice-presidente José Ferreira da Silva, conhecido como Frei Chico, irmão do presidente Lula. De 2019 a 2024, o sindicato recebeu R$ 457 milhões, sendo 2024 o ano com mais repasses: R$ 154 milhões, segundo o Portal da Transparência.

Um relatório da CGU divulgado recentemente aponta que a entidade foi responsável por 67.255 novas filiações apenas no mês de julho de 2023 – uma média de 3.202 autorizações processadas por dia útil, número considerado elevado pelo órgão. Coincidentemente, a Contag e o Sindnapi ficaram de fora do bloqueio de bens pedido pela Advocacia-Geral da União (AGU), divulgado na quinta-feira (8), e também foram poupadas dos processos administrativos abertos pelo INSS contra as associações e sindicatos suspeitos de fraude.

Certamente é preciso determinar quando as fraudes começaram, ampliando as investigações até o governo Bolsonaro se necessário. Sem essa informação, é impossível determinar com certeza o tamanho real da fraude e nem os valores que devem ser ressarcidos às vítimas. Mas isso em hipótese alguma afasta a necessidade de se verificar se há e até onde vai a responsabilidade do atual governo no escândalo que dilapidou os benefícios de milhares de aposentados. A tentativa de Lula de terceirizar a culpa das fraudes no INSS, alegando não ter pressa em apurar o caso, apenas reforça a urgência de uma apuração séria, profunda e imparcial. Diante das cifras bilionárias do escândalo, do envolvimento de entidades próximas ao poder e das omissões evidentes, a sociedade precisa de respostas claras e que todos os envolvidos sejam responsabilizados, independentemente de quem sejam. O silêncio ou a morosidade, neste caso, não são neutros – são cúmplices.

FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/editoriais/lula-nao-tem-pressa-em-investigar-a-fraude-no-inss/

Manifestação em Brasília e caso Ramagem escancaram crise institucional no STF

A comentarista Cristina Graeml explora a crise entre STF e Parlamento vista em casos políticos recentes e até nas falas do ministro Luiz Fux
A comentarista Cristina Graeml explora a crise entre STF e Parlamento vista em casos políticos recentes e até nas falas do ministro Luiz Fux (Foto: )

Nesta edição de Falando Abertamente, a comentarista Cristina Graeml analisa os desdobramentos da manifestação ocorrida em Brasília na última quarta-feira (7), convocada para pressionar o presidente da Câmara, Hugo Motta, a colocar em votação o projeto de anistia aos presos do 8 de janeiro, e como ela se relaciona com a crise institucional vivida pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Embora o principal objetivo do ato ainda não tenha sido alcançado, a mobilização já provocou efeitos políticos, especialmente na suspensão colocada pela Câmara dos Deputados da ação penal contra o deputado Alexandre Ramagem na denúncia sobre suposto golpe de Estado.

Embora o STF tenha formado maioria para limitar a decisão, a mobilização por si só foi uma vitória contra o Supremo e seus abusos. E evidenciou como Judiciário e Parlamento estão vivendo um embate em questões políticas.

Mas o ponto alto está em outro foco: a comentarista resgata falas contundentes do ministro do STF, Luiz Fux, que rompe o silêncio e admite o avanço do Judiciário sobre outros poderes.

Cristina destaca a expressão usada por Fux – “uso imoderado das instituições constitucionais” – como uma autocrítica rara dentro do Supremo, que passou a atuar politicamente, desrespeitando a Constituição que deveria defender. Um passo para instaurar uma crise no STF que, finalmente, vem mostrando seus efeitos.

Na análise, a comentarista também denuncia o ativismo judicial, questiona a legitimidade de condenações recentes feitas pela Corte e faz um chamado direto ao Parlamento, convocando os deputados a votarem urgentemente o PL da Anistia e até a considerarem o impeachment de ministros que extrapolam suas funções.

FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/sem-editoria/manifestacao-brasilia-caso-ramagem-escancaram-crise-institucional-stf/

Lula e a festa dos ditadores na Rússia

Poucas horas depois de o novo papa Leão XIV ter rezado junto com os fiéis na Praça São Pedro, em Roma, pedindo pela paz no mundo, Luiz Inácio Lula da Silva estava ao lado de ditadores e autocratas de diversos países, na Praça Vermelha, em Moscou, na Rússia, em apoio a Vladimir Putin, responsável por trazer de volta à Europa e ao mundo os horrores das grandes guerras que arrasaram o continente europeu no passado.

Usando como justificativa a comemoração dos 80 anos da vitória soviética sobre a Alemanha nazista, o ditador russo até tentou atrair outros chefes de Estado, mas, sabiamente, nenhum líder de democracia ocidental relevante aceitou se rebaixar ao servilismo de dar apoio ao responsável pela invasão da Ucrânia, que devasta o país há três anos. Ainda assim, o ditador da Rússia pôde contar com os velhos aliados de sempre, incluindo Lula, que, desde o início do conflito em solo ucraniano, sempre deixou claro seu alinhamento ao Kremlin.

Lula escolheu estar ao lado de ditadores, e, nesse processo, arrasta perigosamente o Brasil para longe das democracias consolidadas, comprometendo sua imagem internacional e relativizando princípios que deveriam ser inegociáveis para qualquer nação que se diga livre

Lula chegou à Rússia na quarta-feira (7) – Janja chegou antes, no sábado (3) – e participou de uma série de eventos e reuniões com outros convidados de Putin, como os ditadores de Cuba, Miguel Díaz-Canel; da Venezuela, Nicolás Maduro; e da China, Xi Jinping. A China, aliás, será o próximo destino de Lula, que participará da 4ª Reunião Ministerial do Fórum China-CELAC (Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos) no país comunista, nos dias 12 e 13.

O ponto alto, porém, foi o desfile militar desta sexta-feira (9), no qual Putin, com seus colegas ditadores a seu lado – incluindo a delegação brasileira formada por Lula, Janja, o assessor especial da Presidência, Celso Amorim, o chanceler Mauro Vieira e a ministra de Ciência, Tecnologia e Inovações do Brasil, Luciana Santos –, exibiu as armas usadas na invasão da Ucrânia, fez com que combatentes desfilassem e, cinicamente, tentou comparar a ação da então União Soviética contra os nazistas com a atual agressão russa contra os ucranianos.

Sem público nas ruas, cercadas por forças de segurança e barreiras metálicas, o espetáculo armado por Putin foi reflexo das ditaduras que, ainda que se digam populares, excluem e oprimem o povo, e o usam como justificativa para seus regimes de terror. Em seu discurso, Putin afirmou contar com o apoio de “todo o país, a sociedade e a população” à invasão da Ucrânia, eufemisticamente tratada pela máquina estatal russa como “operação militar especial”. Como bem definiu o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, foi “um desfile de bile e mentiras” – que contou com os aplausos de Lula.

Como de costume, a diplomacia brasileira insiste em evocar a justificativa do “multilateralismo” ou da necessidade de ampliar “alianças estratégicas”. O próprio Lula referiu-se à viagem à Rússia e ao encontro com o ditador Putin como um “momento histórico”, dizendo que o Brasil tem interesses “políticos, interesses comerciais, interesses culturais, interesses científico-tecnológicos com a Rússia” e que, por seu lado, a Rússia “deve ter muitos interesses com o Brasil”. O presidente brasileiro reforçou ainda que a intenção da visita seria construir parcerias estratégicas entre os países, especialmente nas áreas de defesa, espaço, ciência e tecnologia, educação, aviação e energia.

Mas nada disso justifica uma agenda internacional cada vez mais inclinada aos interesses de autocracias que espezinham valores democráticos fundamentais. O argumento de uma suposta “neutralidade” – que jamais existiu da parte de Lula em relação à guerra na Ucrânia – ou do pragmatismo estratégico já não convence ninguém: Lula escolheu estar ao lado de ditaduras como a Rússia, e, nesse processo, arrasta perigosamente o Brasil para longe das democracias consolidadas, comprometendo sua imagem internacional e relativizando princípios que deveriam ser inegociáveis para qualquer nação que se diga livre. Há uma diferença fundamental entre defender uma diplomacia soberana e flertar com regimes que desprezam a democracia, esmagam as liberdades e opositores e manipulam seus povos com propaganda – como a Rússia de Putin e outras ditaduras com as quais Lula busca cada vez mais proximidade.

FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/editoriais/lula-e-a-festa-dos-ditadores-na-russia/

Alexandre Garcia
Alexandre Garcia

Governo Lula afunda Correios com rombo bilionário

Correios registram prejuízo de R$ 2,6 bilhões em 2024
Essa é a primeira vez que os Correios apresentaram um recuo bilionário desde 2016 (Foto: Marcelo Andrade/Gazeta do Povo/Arquivo)

O ex-deputado federal Roberto Jefferson foi para casa após o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes autorizar a prisão domiciliar, com todas as restrições. Jefferson não pode usar rede social, receber visitas que não sejam os próprios parentes e o advogado, e tem que usar uma tornozeleira eletrônica. Ele ficou dois anos no hospital, com o estado de saúde muito ruim.

Em outubro de 2022, quando foi preso, o ex-deputado atirou contra o carro da Polícia Federal e jogou uma granada de efeito moral. Os estilhaços do artefato feriram dois policiais federais. Com o novo rombo resgistrado pelos Correios, vale lembrar que Roberto Jefferson foi o responsável por mostrar que o foco do Mensalão estava dentro dos Correios. O esquema de distribuição de dinheiro para compra de votos, revelado no primeiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), provocou a queda do então ministro José Dirceu e, posteriormente, sua cassação.

Agora, Jefferson volta para casa e os Correios voltam para as manchetes. No segundo ano do governo Bolsonaro (PL), os Correios já registravam prejuízo. Em 2014, o Postalis, fundo de pensão da estatal, investiu em papéis podres na Argentina, notas de crédito garantidos por títulos da dívida do país vizinho. Após a Argentina dar um calote na dívida, o fundo perdeu milhões.

Os carteiros pagavam o fundo com desconto no contra-cheque, como descontaram agora no contra-cheque de milhares de aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). A tramoia acontece há anos. O Roberto Jefferson botou a boca no mundo e denunciou. Os Correios tiveram lucro de R$ 1,53 bilhão em 2020, segundo ano da gestão Bolsonaro, e lucro de R$ 2,3 bilhões em 2021.

O general da reserva Floriano Peixoto Neto, que presidiu os Correios entre 2019 e 2022, e os diretores conduziam a empresa com produtividade, economia, parcimônia, nada de gasto, nada de dar dinheiro para cantor fazer turnê, sem patrocinar evento na Colômbia, nada disso. Na época, a estatal estava ampliando seus serviços, que ficavam cada vez mais eficientes e rápidos.

No primeiro ano do governo Lula (PT), o prejuízo já estava em quase R$ 600 milhões. Em 2024, o rombo foi multiplicado em quatro vezes e a empresa anunciou o prejuízo de R$ 2,6 bilhões. Agora, os Correios pedem centenas de milhões aos bancos em empréstimos para sobreviver. E ainda tem os patrocínios feitos pela estatal, eles adoram dar dinheiro.

A Lei Rouanet e o espetáculo sobre prostíbulo

O Ministério da Cultura de Lula liberou R$ 1,35 milhão, via Lei Rouanet, para a realização de um espetáculo sobre um famoso prostíbulo que funcionou em São Paulo. O grupo responsável pelo projeto vai homenagear esse prostíbulo como um “espaço emblemático” de São Paulo, do início do século passado. é divertido utilizarem essa expressão para definir um bordel.

A intenção dos responsáveis pelo espetáculo seria “reimaginar” o período – o sonho deles seria elaborar uma linguagem própria –, porque toda a gerência é feminina, exaltando o papel feminino na gestão do bordel, numa perspectiva crítica e artística. Um bordel onde se alugam mulheres para homens, homens esses que certamente não são cavalheiros. É a exaltação da desgraça de muitas mulheres.

Operação americana em Caracas expõe vexame de Maduro

Os americanos conseguiram realizar uma nova operação Entebbe, mas sem tiros, na Venezuela. Em 1976, terroristas sequestraram um avião Air France, que iria de Tel Aviv para Paris, e fizeram um pouso forçado em Entebbe (Uganda). A missão de resgate, conhecida como operação Entebbe, foi conduzida pelas Forças de Defesa de Israel.

No último dia 6, a equipe dos Estados Unidos entrou na Embaixada da Argentina, em Caracas, sob a bandeira brasileira, e retirou cinco opositores venezuelanos que estavam refugiados no local. O grupo fazia parte da equipe da líder da oposição venezuelana, María Corina Machado.

A Embaixada é da Argentina, a bandeira usada foi a brasileira, mas o próprio ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, disse que só ficou sabendo da operação pelo noticiário. Ou seja, o Brasil não sabia.

Segundo uma fonte argentina, os americanos chegaram, pousaram num campo de aviação, um aeródromo perto de Caracas, com um avião com matrícula venezuelana. Eles utilizaram carros idênticos aos da polícia venezuelana, com os mesmos números, entraram na embaixada e levaram todos os asilados.

Não precisou haver tiros, senão já teria sido divulgado. A operação só veio a público após os refugiados estarem em segurança no território americano. Foi uma operação triunfal ou, como disse o verdadeiro presidente eleito da Venezuela, Edmundo González, uma “operação impecável”. O secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, também disse que foi uma operação exitosa, perfeita. Além disso, foi um vexame para o ditador Nicolás Maduro, que estava indo para Moscou, na Rússia. A ação mostra como a segurança do ditador é vulnerável.

FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/alexandre-garcia/governo-lula-afunda-correios-com-rombo-bilionario/

Roberto Motta
Roberto Motta

A guerra contra o crime e a força da indignação

(Foto: Maxim Hopman/Unsplash )

A guerra contra o crime é um enfrentamento moral. É sempre a luta do certo contra o errado, da virtude contra o erro e do respeito contra o deboche. É o confronto da coragem contra as piores formas de covardia.

O criminoso é essencialmente um covarde. Se tiver a oportunidade, ele humilha, machuca, tortura, violenta e mata. O criminoso é um parasita que vive do sangue e do espólio das vítimas. Ao contrário do que acreditam os analfabetos morais marxistas, ser criminoso não significa pertencer a uma classe, a uma corporação, a um movimento ou a uma escola de pensamento. O que caracteriza o criminoso é sua opção pela destruição, pela espoliação, pela brutalidade e pelo engano. O criminoso é, antes de tudo, um escroto –perdoem-me a grosseria, mas esse termo é insubstituível.

A guerra contra o crime é um combate físico e moral no qual milhares de homens e mulheres arriscam suas vidas todos os dias. A guerra contra o crime não é um trabalho de engenharia social, de conversão de almas, de treinamento profissionalizante ou de reconstrução de caráter

A única linguagem que o crime entende é a força. É por isso que monstros assassinos e bandidos brutais se derretem de medo diante de um policial preparado, bem armado e experiente. Criminosos capazes dos piores atos de sadismo contra vítimas indefesas borram as calças e se urinam quando confrontados com um poder superior. A única barreira capaz de parar um monstro moral que saiu de casa decidido a fazer o mal é esse poder superior: a supremacia das forças da lei.

Quem tem pena dos lobos sacrifica as ovelhas. É impossível combater o crime quando a preocupação maior do Estado é o bem-estar dos criminosos. O fundamento moral da luta contra o crime é a indignação – primal, visceral e irrefreável – gerada no cidadão de bem pela brutalidade rotineira dos bandidos. Essa indignação deveria ser a força motriz de policiais, promotores, magistrados e carcereiros. Se essa indignação não está presente, o policial ou operador do direito pode pegar seu boné – ou sua toga – e ir embora. Seu lugar não é na justiça criminal. Compaixão deve ser reservada para as infinitas vítimas do crime no Brasil, jamais para seus algozes.

A guerra contra o crime é um combate físico e moral no qual milhares de homens e mulheres arriscam suas vidas todos os dias. A guerra contra o crime não é um trabalho de engenharia social, de conversão de almas, de treinamento profissionalizante ou de reconstrução de caráter. O objetivo da guerra contra o crime é neutralizar o criminoso, impedindo-o de agir ou fazendo com que ele mude de ideia. O arrependimento e a reabilitação estão sempre ao alcance do bandido, claro – e as evidências mostram que, quanto mais dura a repressão, maior a probabilidade de o criminoso mudar de atividade. Mas essa relação óbvia de causa e consequência foi obscurecida pela decomposição marxista que primeiro dominou o Direito e depois passou a controlar o sistema de justiça criminal.

A guerra contra o crime é travada com leis, policiais, armas e ideias. As ideias estão na base de tudo. A guerra contra o crime é um combate assimétrico. Assassinos, traficantes, sequestradores e estupradores não respeitam regra alguma, enquanto o lado da lei – o nosso lado – precisa respeitar todas as barreiras morais, jurídicas e ideológicas. O único elemento que reequilibra essa assimetria é a força da indignação.

FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/roberto-motta/guerra-contra-o-crime-e-a-forca-da-indignacao/

Luís Ernesto Lacombe
Luís Ernesto Lacombe

A gangue em Moscou

Presidente Lula e Vladimir Putin durante encontro em Moscou. (Foto: Ricardo Stuckert / PR)

A festa foi marcada para Moscou. Os líderes das democracias ocidentais relevantes não foram chamados. Os democratas de verdade que receberam convite tiveram que recusar. O anfitrião era um ditador: Vladimir Putin, da Rússia. Os convidados especiais também: Xi Jinping, da China, Miguel Díaz-Canel, de Cuba, Nicolás Maduro, da Venezuela… Correram ainda para a celebração chefes de autocracias – países sem liberdade democrática e com repressão à mídia e à oposição – na Ásia, na África… E, claro, o Brasil do PT estava lá. Lula, inclusive, pôde matar a saudade de seu grande “companheiro” Mahmoud Abbas, presidente da Autoridade Palestina. Foi uma reunião de “gente fina”, da “melhor estirpe”, mal trabalhada em muita propaganda e aplaudida por uma corja de idiotas úteis espalhados pelo mundo.

A festança de Putin comemorou os 80 anos da vitória da antiga União Soviética sobre a Alemanha nazista na Segunda Guerra Mundial. O ditador aproveitou a data para incitar o patriotismo entre os russos. Seu aparato de propaganda vende a ideia de que o regime está lutando contra o “nazismo” na Ucrânia da mesma maneira que fez na década de 1940. Putin diz que quer “desnazificar” o vizinho, que tem um judeu na presidência, Volodymyr Zelensky, que também não é nenhum santo… É quase a perpetuação de mentiras, que são a base de qualquer comunista, mesmo que ele tenha passado por metamorfoses, ou simplesmente vestido disfarces ineficientes, incapazes de enganar uma pessoa bem informada, com senso crítico preservado e mais de dois neurônios.

Um pouco de história deveria despertar pelo menos os ingênuos não tão preguiçosos e os que são manipulados, considerando que estão em transe, mas não entregues totalmente. Ora, as afinidades ideológicas e pragmáticas entre comunismo e nazismo são inegáveis. Nazismo e comunismo rezavam pela mesma cartilha. Os dois acreditavam que, para criar a “nova ordem mundial”, era necessária a eliminação de certas categorias de pessoas. Os fundadores do comunismo, Marx e Engels, “antissemitas viscerais”, sempre defenderam o genocídio… E os eslavos eram o alvo principal. Depois, vieram Hitler e Stalin, que se admiravam, tinham uma aliança. Hitler sentia “respeito incondicional” por Stalin, que ele chamou de “gênio”. Stalin só confiava em um homem, e esse homem era Hitler… Isso, claro, até a invasão nazista da União Soviética. Aliás, a ascensão militar nazista só foi possível graças à colaboração soviética.

E o fascismo? Acabou virando uma referência vaga a qualquer coisa reprovável, uma “patologia política, uma excrecência de direita, reacionária e desumana”. Pois bem, quais eram as grandes divergências doutrinárias entre o fascismo e o marxismo-leninismo? Houve, sim, uma discordância pontual sobre a participação da Itália na Primeira Guerra Mundial, mas os dois tinham uma origem revolucionária e marxista. Só que os comunistas foram hábeis. Eles procuraram, desde o início, empurrar conceitualmente os fascistas para a “direita” e o “reacionarismo” e se colocar entre os “progressistas e humanistas”, aqueles que lutam por uma “causa justa, que têm força e caráter e sensibilidade social”, mesmo promovendo a pobreza, exterminando a liberdade e tendo matado mais do que qualquer outro grupo ideológico. E por que quase ninguém se lembra de que milhões de pessoas ainda sofrem e perecem sob as garras do comunismo?

A Segunda Guerra acabou botando do mesmo lado democracias como os Estados Unidos e a Inglaterra e a ditadura soviética… Eram os aliados virtuosos contra o fascismo e o nazismo. E isso gerou uma tremenda confusão, que Vladimir Putin explora até hoje. Em sua celebração, ele quis mostrar ao mundo que não está isolado… Sim, há muita gente ruim ainda ligada a ele, aceitando sua, digamos, “liderança alternativa do Ocidente”. Putin repete Stalin, que, como escreveu o sociólogo Flávio Gordon, “usou o nazifascismo como um tapete sob o qual, brandindo sua carteirinha de ‘antifascista’, escondeu toda a sujeira do regime soviético”.

Comunismo, fascismo, nazismo, tudo isso é lixo, mas, inacreditavelmente, chegamos a um ponto em que tratar alguém como nazista ou fascista é uma ofensa grave, mas Lula pode se orgulhar de ser chamado de comunista. As narrativas, as mentiras, tratadas e usadas em propaganda, em marketing, são a base de tudo. Lula também não abre mão disso. Sua diplomacia pode até afirmar que a visita ao ditador Vladimir Putin, a quem escreveu “cartinha de amor” secreta, depois das últimas “eleições” russas, foi para “sinalizar a independência da política externa brasileira”, mas todo mundo sabe de que lado o petista está, e é sempre do lado errado.

No editorial “Lula trai a memória da Segunda Guerra”, o jornal O Globo fez críticas merecidas. O texto diz o seguinte: “É um erro a decisão de Lula de participar, ao lado do russo Vladimir Putin, das celebrações do Dia da Vitória, que marca o 80º ano do triunfo sobre a Alemanha nazista na Segunda Guerra. Nenhum líder de democracia ocidental relevante aceitou dar apoio público ao responsável pela invasão da Ucrânia, maior agressão militar em solo europeu desde, justamente, o fim da Segunda Guerra”. No Estadão, William Waack fez a mesma crítica. O artigo dele termina assim: “Nossos soldados lutaram e morreram pela democracia. Celebrar essa vitória ao lado de Putin é dar um tapa na cara deles”.

Lula tem a capacidade de “relativizar” quase tudo. Ele sabe muito bem que a queda do Muro de Berlim, o colapso do Partido Comunista Soviético, que nada disso foi um acidente. O comunismo simplesmente se disfarçou: saiu a “luta de classes”, entraram os “interesses universais”… Os comunistas atuais, como o petista, falam em “bem comum da humanidade, segurança ambiental, desarmamento”. Vivem alertando para “problemas globais e sistêmicos que ameaçam a humanidade”. Defendem o globalismo, um governo mundial tocado com mão de ferro por aqueles que juram defender a liberdade, a democracia, mas vivem impondo controles estatais sufocantes. São várias gangues envolvidas nisso, e o Brasil do PT resolveu fazer parte da mais perigosa, participando de festas em Moscou, em Pequim, em navios de guerra do Irã… E me dá vontade de gritar sem parar as palavras do escritor britânico George Orwell: “O mal de todo esquerdista desde 1933 foi ter querido ser antifascista sem ser antitotalitário”.

FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/luis-ernesto-lacombe/a-gangue-moscou/

Viagens de Lula ao exterior equivalem a duas voltas ao mundo em três meses

Lula (Foto: Ricardo Stuckert / PR)Cláudio Humberto

Com apreço por viagens internacionais, o presidente Lula conseguiu percorrer o equivalente a duas voltas ao mundo em apenas três meses. Isso considerando apenas os rolês internacionais do petista. Somado ponto a ponto das viagens de Lula e comitiva, o passeio pela Rússia para o convescote promovido por Vladimir Putin, ao lado de ditadores da estirpe de Miguel Díaz-Canel (Cuba) e Nicolás Maduro (Venezuela), Lula fecha mais de 83 mil km flanando por aí entre março e maio.

E contando…

Este ano, Lula já passou por seis países: Uruguai, Japão, Vietnã, Honduras, Vaticano e Rússia. Mas a lista cresce até o fim da semana.

Grupo do atraso

Da Rússia, Lula segue para a China para participar da Celac, caído grupo inventado para aglutinar a esquerda mais atrasada do planeta.

102 mil km

Os passeios de Lula, Janja e cia, sempre em excelentes hospedarias bancadas pelo pagador de impostas, somaram 102 mil km em 2024.

Por nossa conta

Com o tour pela China, Lula fecha incríveis 47 viagens internacionais nesta gestão. Fora a ida ao Egito e Portugal antes mesmo da posse.

FONTE: DP https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/viagens-de-lula-ao-exterior-equivalem-a-duas-voltas-ao-mundo-em-tres-meses

Governo Lula quer tomar mais R$49 bilhões da Vale

Vale já fez acordo para indenizar vítimas de tragédia em R$170 bilhões – Foto: Agência Brasil.Redação

A Vale já firmou acordo para pagar R$170 bilhões de indenização aos atingidos pelo rompimento da barragem de Fundão, em Mariana (MG), em 2015, mas o governo Lula deu um jeito de abocanhar R$49 bilhões a título do que decidiu chamar de “justiça social”. Quem vai gerir esse caminhão de dinheiro é o BNDES. Segundo a Casa Civil, o fundo terá duração de 22 anos. O estatuto, aprovado na última semana, traz algumas peculiaridades, como uma lista do que pode ser financiado. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

O fundo colocou até “movimentos sociais”, aparelhados pela esquerda, no listão do financiamento com dinheiro tomado dos acionistas da Vale.

O governo deixa bem claro que a dinheirama é “uma estimativa inicial”, sendo assim, o valor pode crescer ainda mais.

A tragédia que devastou Mariana ocorreu há 10 anos, mas em março passado, curiosamente, Lula assinou o decreto para criar o tal fundo.

FONTE: DP https://diariodopoder.com.br/dinheiro/ttc-dinheiro/governo-lula-quer-tomar-mais-r49-bilhoes-da-vale

Analistas mantêm projeção de inflação acima do teto da meta

Sede do Banco Central em Brasília. (Foto: Marcielle Vale/Fato Parlamento).Luan Carlos

O Boletim Focus divulgado pelo Banco Central (BC), na manhã desta segunda-feira (12), traz novas previsões para a inflação e taxa de juros para 2025 e 2026 e 2027.

Com queda pela quarta semana consecutiva, a inflação continua acima do teto da meta de 4,50%.

Na média, as intituições financeiras estimam um IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) de 5,51% neste ano, antes 5,53% conforme divulgado na semana passada.

Contudo, é importante ressaltar que a meta de inflação do Banco Central é de 3% para o ano de 2025, com tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos. O teto aceitável é de 4,5% ao ano. Mesmo com a recente redução nas estimativas, as projeções continuam acima da meta.

Para 2026, a expectativa foi ajustada de 4,51% para 4,50%, após permanecer estável na semana anterior. Já para 2027, a estimativa foi mantida em 4%, repetindo os dados das últimas divulgações.

PIB

A expectativa para a crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2025, permaneceu em 2%, o mesmo da semana passada.

Selic

A previsão para a taxa básica de juros (Selic) em 2025 continua a 14,75% ao ano.

Câmbio

A previsão para o dólar em 2025 caiu de R$ 5,86 para R$ 5,85, assim como na semana passada. A projeção de 2026 saiu de R$ 5,91 para R$ 5,90, mesmo movimento das semanas anteriores. Por fim, previsão de 2027 caiu R$ 5,85 para R$ 5,80, também como na semana passada.

FONTE: DP https://diariodopoder.com.br/brasil-e-regioes/e07-brasil/analistas-mantem-projecao-de-inflacao-acima-do-teto-da-meta

Confederação Israelita acusa Lula de antissemitismo

Presidente Lula, acusado de antissemitismo pela Confederação Israelita do Brasil (Foto: Ricardo Stuckert)Rodrigo Vilela

A Confederação Israelita do Brasil (Conib) rebateu declarações do presidente Lula (PT) durante entrevista em Moscou, na Rússia, sobre Gaza e acusou o petista de disseminar antissemitismo.

“(…) o presidente Lula, com suas falas antissemitas, parece querer criar problemas para a nossa comunidade ao promover o antissemitismo entre seus apoiadores, numa atitude irresponsável e destrutiva”, diz trecho da nota.

A reação ocorre após Lula comentar as ações do Exército de Israel em Gaza.

“Na Faixa de Gaza é um genocídio, de um exército muito bem preparado contra mulheres e crianças, a pretexto de matar terroristas. Já houve caso de explodirem um hospital e não ter um terrorista, só mulher e criança”, afirmou Lula.

Veja a nota da Conib na íntegra:

CONIB denuncia fala antissemita e irresponsável de Lula

O presidente Lula mais uma vez faz declarações antissemitas de que há um genocídio em Gaza e que Israel mata deliberadamente crianças e mulheres “a pretexto” de matar terroristas. Acusar judeus de matar crianças é uma das formas mais antigas e deploráveis ​​de antissemitismo, e é lamentável e perturbador que o presidente do nosso país siga promovendo este libelo antissemita pelo mundo. O Brasil é um país onde a comunidade judaica vive em paz e segurança, mas o presidente Lula, com suas falas antissemitas, parece querer criar problemas para a nossa comunidade ao promover o antissemitismo entre seus apoiadores, numa atitude irresponsável e destrutiva. O que falta nas falas do presidente Lula sobre o conflito é uma verdade: o Hamas iniciou essa guerra terrível e se esconde atrás da população civil e de reféns israelenses para promover sua visão, aí sim genocida, de exterminar Israel e judeus.

FONTE: DP https://diariodopoder.com.br/brasil-e-regioes/xwk-brasil/confederacao-israelita-acusa-lula-de-antissemitismo

Apenas um dado do “show” de gestão de Tarcísio é suficiente para submeter Lula a deprimente humilhação

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O governador Tarcísio de Freitas vem se solidificando como um gestor de altíssimo gabarito, altamente competente. Algo incomum no atual cenário político brasileiro.

Os números de seus dois primeiros anos de gestão são impressionantes.

Tarcísio construiu mais de 50 mil novas moradias, atraiu R$ 780 bi em investimentos, criou 30 mil vagas no Provão Paulista, reforçou o efetivo de policiais com mais de 7,8 mil agentes e reduziu as filas na saúde, com a realização de 3,2 mil cirurgias eletivas diárias.

São Paulo atingiu a maior marca dos últimos 25 anos em leilões, com recorde de R$ 340 bilhões em investimentos para escola, estradas, trilhos e saneamento desde o início da gestão. Destaque para a histórica desestatização da Sabesp, que antecipa em 4 anos a universalização de água e esgoto em benefício de milhões de paulista.

Porém, basta um dado da gestão Tarcísio para simplesmente humilhar a ineficiente gestão de Lula da Silva.

Tarcísio aumentou o salário mínimo no estado de São Paulo para R$ 1,8 mil — um aumento de 40% em três anos.

O montante é 18,84% maior do que o mínimo nacional. Quase 300 reais de diferença. Não precisa dizer mais nada…

FONTE: JCO https://www.jornaldacidadeonline.com.br/noticias/69866/apenas-um-dado-do-show-de-gestao-de-tarcisio-e-suficiente-para-submeter-lula-a-deprimente-humilhacao

Revelação sobre o início da carreira de Frei Chico no Sindinapi põe nome de Lula na fraude

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Uma das entidades investigadas pela Polícia Federal por participação no esquema que desviou bilhões de reais dos aposentados e pensionistas do INSS é um sindicato dirigido por um irmão de Lula.

José Ferreira da Silva, o Frei Chico, é vice-presidente do Sindicato Nacional dos Aposentados Pensionistas e Idosos (Sindnapi).

Fundado em 2000 e ligado à Força Sindical, o Sindnapi é apontado nas investigações como a terceira entidade que mais arrecadou com os descontos ilegais nas aposentadorias entre 2019 e 2024. Foram 259 milhões de reais neste período.

Uma reportagem da Revista Veja acaba de revelar como Frei Chico ingressou no Sindinapi.

Sim, foi pelas mãos de Lula. Frei Chico chegou ao sindicato por intermédio de Lula. Interlocutores da Força Sindical contam que o petista era amigo de João Batista Inocentini, ex-presidente da entidade.

Lula pediu a Inocentini que acomodasse Frei Chico em algum posto do Sindnapi. Prontamente, o dirigente atendeu ao apelo feito pelo amigo.

Inocentini morreu em agosto de 2023, deixando a presidência do sindicato para Millton Baptista de Souza, que comanda a entidade até hoje. Foi ele que, em agosto do ano passado, decidiu colocar Frei Chico na chapa como vice-presidente.

O irmão do presidente possui diversas atribuições, dentre elas substituir Souza em caso de ausência, participar da elaboração de regras internas e definir o valor das mensalidades cobradas de quem se filia ao sindicato.

FONTE: JCO https://www.jornaldacidadeonline.com.br/noticias/69868/revelacao-sobre-o-inicio-da-carreira-de-frei-chico-no-sindinapi-poe-nome-de-lula-na-fraude

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